Quando dois atores participam de diferentes estratégias em que a soma das ações melhora o resultado para ambos, têm-se um benefício mútuo das estratégias.
Um clássico exemplo disso foi a utilização de campanhas de publicitárias buscando o incremento nas vendas de tabacos, onde, quando uma marca publica, as demais marcas (concorrentes) se beneficiam dos resultados da sua publicidade.
Quando A anuncia algo, B e C ampliam as suas vendas.
Isto ocorre de tal forma que, se A e B juntam-se para realizar estratégias publicitárias, mesmo sendo concorrentes, ambos colherão mais frutos do que agindo separadamente.
Isto é tão curioso que, quando um cessa às suas publicações publicitárias, os demais sofrem um impacto negativo com uma redução em suas vendas.
A Lucky Strike se beneficia da campanha da Marlboro, assim, ambas decidem continuar anunciando.
O que parece ser um conflito, apenas amplia o impacto das ações, fazendo com que a soma das ações traga benefícios para os demais atores.
Nada mais que um problema matemático complexo aplicado a modelos complexos de pensamento, que ficou conhecido no mundo através das contribuições de John Forbes Nash Jr., prêmio Nobel em economia, cujos trabalhos foram aplicados às áreas de negócios e finanças através dos avanços na teoria dos jogos (Game Theory) – nem ele imaginava isto.
Ainda nem estou falando nos danos que a publicidade de certo produto trás para a sociedade e existe certa racionalidade que pode causar impactos irracionais na sociedade.
Peguemos finanças como exemplo, ainda não chegamos ao momento em que há uma proibição de veiculações publicitárias que podem ser consideradas danosas a sociedade, ou até mesmo a sua saúde mental. Vivemos um silencioso início da conscientização de seus impactos.
Pense você, hoje, com juros a 2,25% investindo em poupança e Tesouro Selic… um dinheiro que quando descontando a inflação torna os seus ganhos negativos ou próximos a zero.
Irracional para quem sabe disso…
Uma campanha publicitária poderia se beneficiar de tal assimetria de informações para trazer um benefício para si, que beneficiaria também outros entrantes ou concorrentes, mesmo sem querer.
Talvez levando você a investir em ações (como você pode estar querendo) através de um fundo (da própria instituição financeira, é claro) que remunera a si próprio e investe em outros produtos (também próprios), mas com uma parcela em ações (que é o que você queria)…
Ou, se um banco decide atacar amplamente os assessores de investimentos, e as corretoras decidissem atacar os bancos. Ambos se beneficiariam da soma dos esforços de suas campanhas?
O Brasil ainda engatinha na educação financeira, mas e você?
Já sabe tomar decisões financeiras sozinho? Ou você continua dependendo de quem enriquece com o seu dinheiro para lhe vender produtos que você nem sabe o que são e para que servem?
Nas últimas semanas nossa comunidade já descobriu como agir em diversas situações, acesse e descubra como tomar as suas próprias decisões financeiras.
Abraço.
Marcelo
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Valeu Marcelão! Dicas ótimas.
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boa :)
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Obrigado! Seguimos! Abraço.