Edição 61 – Não muito animado, ainda favorável.

03 de Fevereiro de 2021 – Ano 3 – Edição 0061 – Factual Manhattan L.L.C. – Autor: Marcelo Marini

Na última edição comentei que não haveria como argumentar contra os ativos de risco, é o que mostra o mercado, mas principalmente nos momentos de euforia o investidor inteligente deve ter a prudência necessária.

A confiança do consumidor americano em 89.3 (gráfico 1). Sem confiança não há entusiasmo e as forças econômicas são sentidas no varejo, o que já está acontecendo. Taxa de juros próximas a zero (gráfico 3) como tentativa de resposta à economia. Taxa de desemprego, aumentando. Vendas ao varejo caindo.

Nos mercados emergentes: Brasil: Índice de confiança FGV (gráfico 2) 75.8, também perdendo força.

Com o exposto acima acredito que estamos vivendo uma espécie de lua de mel entre os investidores e o novo governo americano, no entanto, os indicadores mostram uma queda no índice econômico, queda de vendas no varejo e maior desemprego, em uma demonstração de que não se cria economia real. Caso a #COVID19 continue melhorando e as vacinas (atual foco econômico do mundo) resolvam as nossas expectativas, teremos o mundo voltando para uma visão de crescimento econômico em retomada ao momento pré-COVID19, mas qualquer mudança deixará os mercados susceptíveis a bruscas oscilações. Conforme o presidente do FED Jerome Powell afirma, a economia depende da utilização de máscaras uma vez que a população não tem respondido aos estímulos econômicos (gráfico 5) a carga recai para os estímulos fiscais e a vacinação passa a ser prioridade dos governos – mesmo considerando que não se conhece os riscos das mutações e outros, citados na edição 60 desta newsletter. Sobre isto não sabemos nada.

Já no mercado corporativo os resultados tem sido favoráveis, salvo alguns setores que ainda não conseguem ter crescimento de vendas e ou estão com redução da lucratividade, mas nos números das empresas podemos confiar já que na economia, questões fitossanitárias e política estão totalmente fora do nosso controle.

Mesmo assim, estamos em níveis de preços acima da grande depressão de 1929 (gráfico 4) mas ainda aquém do Boom da internet dos anos 2000.

Ainda existem mais razões ações do que o contrário, mas isto se estreita consideravelmente com o tempo. Não buscaríamos investir em ganhos em virtude dos noticiários já que em caso de uma mudança no sentimento do investidor os impactos poderão ser significativos.

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Estaremos respondendo a mais perguntas na edição do próximo mês.

Atenciosamente

Marcelo Marini

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